Caros militantes da causa ambiental, da vida, da beleza, da paz, de um mundo mais verde e colorido em toda sua diversidade. Parabéns pela inicativa. Estou a disposição e gostaria de participar de forma mais ativa na luta pela viabilização desse projeto.
A Ponta do Coral um dia foi da Esso Standard do Brasil. Em 23 de novembro de 1959, o então governador Heriberto Hulse, agindo na forma da lei, obteve autorização legislativa para realizar sua compra. Em 10/11/1980 o terreno da Ponta do Coral foi cercado, pelo Estado, de arames farpados e portões com cadeados. Um mês e seis dias depois, o governador Jorge Bornhausen vendeu-a para uma empresa (Grupo Guglielme), usando apenas um decreto e sem lei autorizativa, que deveria ter sido aprovada na Assembleia Legislativa, conforme a Constituição Estadual da época previa. Ou seja, sua venda é um “ato administrativo nulo”. Desde então “benfeitorias” foram realizadas, como a derrubada dos pavilhões (antigos depósitos de óleo da I Guerra Mundial), o corte das árvores e a substituição da antiga cerca por um “lindo” muro cinza, que foi caindo aos poucos, derrubado pelo próprio terreno ali confinado, como se fosse uma resposta da mãe natureza. A cerca que agora foi colocada, privando a passagem das pessoas, já é o início de uma maquete do “receptivo” empreendimento hoteleiro. Lá, antes de ser propriedade privada, gerações se encontraram em jogos de futebol, piqueniques e pescarias. Aquela área somente começou a ser palco de crimes após a sua venda e o consequente isolamento e abandono, local propício a pequenos delitos. Antes, era um pedaço da cidade, com seus saborosos pés de goiaba, araçá e pitanga, e os exóticos eucaliptos, majestosos prendedores de pandorga. A população privada daquela área, isto sim, é o crime maior.
Murilo Silva
Fundador da Associação dos Moradores da Agronômica (AMA); nascido e criado em frente a área.
Caros militantes da causa ambiental, da vida, da beleza, da paz, de um mundo mais verde e colorido em toda sua diversidade. Parabéns pela inicativa. Estou a disposição e gostaria de participar de forma mais ativa na luta pela viabilização desse projeto.
Mauro Manoel da Costa
Eu quero entender melhor… para colaborar efectivamente!!
Crimes e Cercas
A Ponta do Coral um dia foi da Esso Standard do Brasil. Em 23 de novembro de 1959, o então governador Heriberto Hulse, agindo na forma da lei, obteve autorização legislativa para realizar sua compra. Em 10/11/1980 o terreno da Ponta do Coral foi cercado, pelo Estado, de arames farpados e portões com cadeados. Um mês e seis dias depois, o governador Jorge Bornhausen vendeu-a para uma empresa (Grupo Guglielme), usando apenas um decreto e sem lei autorizativa, que deveria ter sido aprovada na Assembleia Legislativa, conforme a Constituição Estadual da época previa. Ou seja, sua venda é um “ato administrativo nulo”. Desde então “benfeitorias” foram realizadas, como a derrubada dos pavilhões (antigos depósitos de óleo da I Guerra Mundial), o corte das árvores e a substituição da antiga cerca por um “lindo” muro cinza, que foi caindo aos poucos, derrubado pelo próprio terreno ali confinado, como se fosse uma resposta da mãe natureza. A cerca que agora foi colocada, privando a passagem das pessoas, já é o início de uma maquete do “receptivo” empreendimento hoteleiro. Lá, antes de ser propriedade privada, gerações se encontraram em jogos de futebol, piqueniques e pescarias. Aquela área somente começou a ser palco de crimes após a sua venda e o consequente isolamento e abandono, local propício a pequenos delitos. Antes, era um pedaço da cidade, com seus saborosos pés de goiaba, araçá e pitanga, e os exóticos eucaliptos, majestosos prendedores de pandorga. A população privada daquela área, isto sim, é o crime maior.
Murilo Silva
Fundador da Associação dos Moradores da Agronômica (AMA); nascido e criado em frente a área.
Você é o presidente da AMA?
Não sou o presidente da AMA. Fui um dos fundadores e diretor. Hoje moro na Trindade.
como está o movimento hoje?